CONHEÇA!

domingo, 30 de abril de 2017

CLIC CATEQUESE: Catequese em retrato

Retratos da semana na Catequese pelo Brasil...


DOMINGO DA MISERICÓRDIA

            Catarina Russo - Paróquia N. Sra. do Perpetuo Socorro - Socorro - SP



                              PADRE LUCAS E AS CRIANÇAS DA CATEQUESE

                        Rose Coppi - Paróquia São João Batista - Mirandópolis SP


                                                          OITAVA DA PÁSCOA

          Valeria Maria Pinto Dos Santos - Paróquia Jesus Maria José - Grajaú - SP


                                                               VIA SACRA

Maria Helena Moreira - Paróquia Sagrado Coração de Jesus do Bequimão - São Luis - MA.


                          VISITA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 

         Pollyanna Tabosa - Paróquia do Sagrado Coração de Jesus - São Luiz MA


                        GRUPO DE JOVENS ALFA – TURMA DE CATEQUESE

                       Ana Silvia Pedroso - Paróquia São João Batista - Bocaína SP


                  CAPELINHA DA CATEQUESE PELO ANO MARIANO- TURMA DE CRISMA

                                 Geisa Araujo - Paróquia Nossa Senhora Aparecida Poá SP



                                 ENTREGA DO CREIO E PRIMEIRA EUCARISTIA


Dani Bueno – Comunidade São Francisco Xavier - Paróquia Bom Pastor - Curitiba/PR


                                 CELEBRAÇÃO SOBRE PRIMEIRA EUCARISTIA


Stefany Alves - comunidade Paroquia Sagrado Coração de Jesus, Cariacica-ES


                     RETIRO DE PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA EUCARISTIA

                    Mônica Queiroz Gomes - Paróquia Nossa Senhora das Graças- RJ



Quer ter sua foto no "CLIC CATEQUESE"? É só publicar em nosso Grupo no Facebook ou nos enviar por meio da Fanpage:


sexta-feira, 28 de abril de 2017

HOMILIA: 3º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO A


   À CAMINHO DE EMAÚS

Os discípulos caminhavam desanimados. Deixaram Jerusalém frustrados e voltavam para Emaús. Como eles, todos nós somos caminhantes. A vida é uma longa estrada por onde seguimos, caímos, levantamos, retrocedemos, avançamos... E precisamos de forças no caminho.

Precisamos de forças e de orientação para caminhar com mais ânimo e com direção, bem diferente daqueles dois discípulos que além da tristeza estavam indo no sentido contrário (iam para Emaús, fugiam de Jerusalém!). Daí entrou em cena um peregrino desinformado, que não sabia o que aconteceu por aquelas bandas. Ele se aproximou, caminhou junto, escutou... Era preciso escutar aquela partilha: “Estávamos cheios de esperança, mas Jesus morreu, e agora é o fim!” Somos também peregrinos que podemos contar nossa história, nossas conquistas, nossas frustrações. O desabafo é uma atitude de libertação, desde que se tenha um bom escutador. Alguém que faça perguntas relevantes, que questione de um modo qualificado: “Será que não era necessária a cruz?”

Um segundo passo deu o peregrino desinformado: Ele revelou as escrituras. Recordou a Palavra, fez com que o caminho tivesse sentido, reanimou-os, abrasou os corações. Cada vez que ouvimos o Senhor falar, nossa vida pode ser a mesma, mas ganha novo sentido. A estrada é a mesma (um caminho que liga Jerusalém a Emaús), mas o sentido agora é novo: os discípulos retornam ao lugar das promessas. Devemos sempre escutar o que o Senhor tem a nos falar e recobrar o sentido da estrada.

O peregrino queria seguir. “Já é tarde, fica conosco”, responderam os dois caminhantes. O peregrino ficou e partiu o pão. Não faltava mais nada, pois só o Mestre faria isto: “Ele ressuscitou!” Nós reconhecemos a presença do Senhor no partir do pão. Em cada missa, nossos olhos se abrem e reconhecemos que Ele está vivo, que somos a comunidade dos filhos de Deus que se reúnem para celebrar o Cristo vivo. Percebemos que as dores da vida são parte do caminho e que a cruz é necessária; avaliamos o sentido do nosso caminhar e podemos mudar de direção.

Depois de partir o pão, o Senhor desapareceu. Animados, os dois discípulos partiram para anunciar aos irmãos – “o Senhor Ressuscitou e agora o vimos!” Na verdade o Senhor nunca some, Ele continua presente, visível no pão, na comunidade, em nossos corações. Hoje ainda Cleofas e outro discípulo continuam anunciando que Ele está vivo, ouve nossas dores, dá novo sentido à vida, parte o pão e nos envia. Somos seus discípulos missionários que desejam ver este mundo mais perto do Reino sonhado pelo Pai antes da fundação do mundo. Hoje Ele nos escuta: o que queremos contar a Ele? Hoje sua Palavra é proclamada: o que ela nos diz? Hoje o seu pão é partido: e temos o reconhecido e partilhado com quem precisa do mesmo alimento? Hoje Ele faz de conta que desapareceu, porém continua caminhando ao nosso lado: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”.


Pe. Roberto Nentwig 
Arquidiocese de Curitiba

quinta-feira, 27 de abril de 2017

CATEQUESE DO PAPA


PAPA FRANCISCO: DEUS NUNCA NOS ABANDONA

Na sua catequese,quarta-feira, 26 de abril, em Audiência geral,  Francisco comentou a passagem do Evangelho de São Mateus em que Jesus diz aos Apóstolos: “Eu estarei convosco todos os dias até ao final dos tempos”. Nesse mesmo Evangelho afirma-se que a Cristo será dado o nome de Emanuel que significa “Deus conosco”.  Nestas duas citações que encerram todo o Evangelho – disse o Papa – está o mistério de um Deus, cujo nome, cuja identidade é estar-com: não um Deus isolado, é um Deus conosco, isto é um Deus com a criatura humana.

O nosso Deus não é um Deus ausente, sequestrado por um céu longínquo;  é, pelo contrario, um Deus “apaixonado” pelo homem, tão ternamente amante ao ponto de ser incapaz de se separar dele. Nós humanos somos hábeis em romper ligações e pontes. Ele não. Se o nosso coração arrefece, o d'Ele permanece sempre incandescente. O nosso Deus nos acompanha sempre, mesmo se, porventura, nós nos esquecêssemos d’Ele

Nisto está a certeza de que Deus não nos abandonará nunca.  A nossa existência é uma peregrinação, uma caminhada – continuou Francisco. A nossa alma é uma alma migrante, como mostram muitas passagens do Evangelho. E na sua caminhada o homem, sobretudo o cristão, não está nunca só, porque Jesus nos assegura que não nos espera só ao fim da nossa viagem, mas nos acompanha todos os dias da nossa vida. Cuidará de nós até ao final dos tempos. Não haverá dia algum da nossa vida em que deixaremos de ser objeto da sua solicitude. E Deus cuidará de todas as nossas necessidades; se o início da nossa vocação está naquele “Segue-Me” dito por Jesus e que nos garante que Ele vai sempre à nossa frente, então que havemos nós de temer? – perguntou o Papa que explicou:

“Alguém chama a isto “Providência”, isto é, a proximidade de Deus, o amor de Deus, o caminhar de Deus conosco chama-se também Providência de Deus”: Ele cuida da nossa vida.”
Com esta certeza, os cristãos podem empreender qualquer caminho, inclusive atravessar porções do mundo ferido: mesmo em situações dramáticas, o cristão encontra-se entre aqueles que lá continuam a esperar. E o Papa citou o salmo 23 que diz:

“Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Vós, Senhor, estais comigo”

Onde reina a escuridão – afirmou Francisco – é que é preciso manter acesa uma luz. Ao longo do caminho, a promessa de Jesus “Eu estarei convosco” – faz-nos permanecer de pé com esperança, confiando que o bom Deus já está em ação para realizar aquilo que humanamente parece impossível. Não há qualquer porção de mundo que escape à vitória de Cristo ressuscitado, à vitória do amor.

E o Papa concluiu recordando que o Santo Povo de Deus é gente que está ereta e que caminha na esperança. “E onde quer que vá, sabe que o amor de Deus o precede”:

“Não há parte nenhuma do mundo que escape à vitória de Cristo Ressuscitado. E qual é a vitória de Cristo Ressuscitado?  A vitória do Amor”.  
Como habitualmente, a catequese do Papa foi resumida em diversas línguas, incluindo o árabe, com saudações aos fieis dessas línguas presentes na Praça de São Pedro. Eis a saudação do Papa em português: Santo Padre:

“Saúdo cordialmente os alunos e professores de Carcavelos e de Porto Alegre e os fiéis da paróquia de Queluz e da comunidade Obra de Maria; saúdo também os Presidentes das Câmaras e os Coordenadores da Região Vinícola da Bairrada, os ciclistas militares e civis e os restantes peregrinos de língua portuguesa. Obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! À Virgem Maria confio os vossos passos ao serviço do crescimento dos nossos irmãos e irmãs. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor!”

RADIOVATICANA.VA



terça-feira, 25 de abril de 2017

APOSTILAS: O SÍMBOLO DA FÉ e CELEBRAÇÕES E RITOS DE ENTREGA


Novas apostilas do Grupo CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO!

R$ 15,00

 58 páginas com:
- Material sobre o Credo;
- Roteiro de encontro com Pais;
- Roteiro de encontro com catequizandos;
- Sugestão para Celebração de Entrega do Creio;
- Modelos de pergaminhos;
- Atividades sobre o Creio para crianças.

R$ 10,00

 25 páginas falando sobre as Celebrações e Ritos da Catequese Catecumenal, incluindo as sugestões de celebração.


As apostilas são disponibilizadas em arquivo PDF para você no seu e-mail ou pelo Facebook. Elas podem ser reproduzidas para outros catequistas da sua paroquia, desde que seja impresso e não eletrônico. 

Para adquirir, envie e-mail para:




CONTO MEU ENCONTRO...

No “Conto meu encontro” desta semana, a Gorete Aquino, de Lavras, Minas Gerais, conta para nós como foi a partilha que ela fez com seus catequizandos num encontro sobre a Criação e a Campanha da Fraternidade 2017.

CONTO MEU ENCONTRO...



Em um dos últimos encontros, finalizando o tema sobre a criação e introduzindo o tema da Campanha da Fraternidade, focando especialmente os cuidados com o meio ambiente devido aos grandes problemas encontrados aos arredores da Igreja, partilhamos sobre como “É doce o amor de Deus por nós”, e que quando cuidamos, a natureza agradece e retribui. Enfatizamos, principalmente, que Deus nos pede para cuidar com carinho de tudo aquilo que Ele colocou à nossa disposição. 


No final do encontro as crianças prepararam, sob a supervisão das catequistas e de uma mãe presente no encontro, uma saborosa salada de frutas, onde também trabalhamos a integração, companheirismo e partilha. Foi muito gratificante. 

Gorete Aquino - Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Comunidade São Judas Tadeu - Lavras, Diocese de São João Del Rei-MG.


Conte seu encontro também! É só nos enviar por e-mail ou pelo grupo no Facebook se você for cadastrado:



segunda-feira, 24 de abril de 2017

A CATEQUESE DEVE ENSINAR PARA O RITO


O ser humano é, por natureza, ritual e simbólico. Refeições em família, nascimentos e mortes, festas populares, comícios, perdas e vitórias humanas são cheias de ritos. Pelo rito, expressamos o sentido da vida, oferecido e experimentado por um ser cultural.

Aderir ao rito significa abrir-­se ao sentido proposto por aquele grupo e, portanto, assumir sua identidade, fazer parte dele.

A observância do mandamento de Jesus: “fazei isto em memória de mim” possibilita a adesão, sempre renovada e reforçada em cada celebração, à identidade com Ele e à comunidade cristã. A identidade, nesse caso, tem a ver com o sentido da vida, a proposta do reino (amor, comunhão, partilha...) que Jesus ensinou, viveu e nos deixou como mandamento.

A expressão ritual trabalha com ações simbólicas e estas atingem o ser humano como um todo, em suas diversas dimensões: sensorial, afetiva, mental, espiritual, individual, comunitária e social. A ligação estreita que existe entre experiência, valores e celebração nos permite formular uma espécie de lei estrutural da comunicação religiosa: aquilo que não é celebrado não pode ser apreendido em sua profundidade e em seu significado para a vida. A catequese leva em conta essa expressão de fé pelo rito para desenvolver também uma verdadeira educação para a ritualidade e o simbolismo.

(DNC 116)

domingo, 23 de abril de 2017

CLIC CATEQUESE: RETRATOS DA SEMANA

Imagens da catequese pelo Brasil...

                                   DOMINGO DE RAMOS

                Luciane Chaves – Paróquia Maria Mãe da Igreja – Seropédica-RJ


LAVA-PÉS

Fátima Matias - Paróquia Santa Isabel Rainha - São Paulo SP
   
LEMBRANCINHA DE PÁSCOA

Deise Tripodi – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Eunápolis-BA

CÍRIO PASCAL

Glória Pessi - Paróquia Divino Espírito Santo - Varginha MG

                                    CAMINHO DE EMAÚS

                  Fernanda Pires - Paróquia Nossa Senhora das Dores - Rio Verde GO

ABERTURA DA CATEQUESE
Mari e Reginaldo - Paróquia N.Sra. do Bom Parto - Nova Prata do Iguaçú PR
                          
ENTREGA DO SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS - CREDO

                               Maria Elenir Melo - Comunidade Rural P.A.  - Areias  RN

OITAVA DA PÁSCOA

Sueli Florindo - Paróquia Cristo Rei - São Vicente SP


CATEQUIZANDOS

Denise Martinelli - Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Barro Vermelho - 
São Gonçalo RJ

sexta-feira, 21 de abril de 2017

HOMILIA: 2º DOMINGO DE PÁSCOA




Um domingo prolongado é o que vivemos nesta semana até chegar na grande oitava de Páscoa. Este dia é muito importante: de domingo a domingo vivemos uma oitava, uma semana que não tem fim, como será na eternidade… É também conhecido como domingo da misericórdia, embora isso seja secundário liturgicamente falando.

Jesus ressuscitou, fez sua Páscoa. O importante agora é que a Páscoa (=passagem) aconteça em nossa existência e em nosso coração. A Vigília Pascal nos ajudou com os símbolos: da escuridão para a luz, da morte para a vida (pela água batismal).

Hoje, o Senhor nos convida para que realizemos a passagem do medo para a coragem. Ao anoitecer daquele dia, diz-nos o Evangelho, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades judaicas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: “A paz esteja com vocês.” Os discípulos, ainda temerosos, ficaram felizes por verem o Senhor.
Estenda a sua mão, toque nas minhas chagas… Não seja incrédulo…

Muitas vezes nos encontramos temerosos. Mesmo sem viver a perseguição, a insegurança dos discípulos, a nossa existência é repleta de inseguranças, de medos que nos imobilizam. Diante do medo, Jesus oferece a sua paz. Não é a paz do mundo, não é uma anestesia psíquica como fazem os ansiolíticos, nem tampouco a ausência de problemas. A paz que ele oferece é a certeza da vitória, a certeza de que Ele, o Senhor Ressuscitado caminha ao nosso lado, não nos abandona.

A certeza de que o shalom dele não é uma realidade para depois da morte, mas já está garantido e antecipado para o aqui e agora.
Uma outra passagem deve acontecer: a passagem da descrença para a fé. Tomé não acreditou no testemunho dos apóstolos, queria ver as marcas, tocar nas chagas.  Jesus diz: “Estenda a sua mão e toque o meu lado. Não seja incrédulo, mas tenha fé.” “Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter visto.”
Estamos também nós na mesma posição de Tomé. Também nós não vimos, mas acreditamos. Será que acreditamos? Há o risco de que nossa fé se torne limitada, uma busca vazia por sinais, um sentimentalismo barato, uma fé epidérmica, que vale mais pelo espetáculo do que pela convicção. Se vivemos em tempos de grande religiosidade, não podemos falar o mesmo a respeito da fé.


Crer no Ressuscitado, na sua ação, no Espírito que Ele nos envia é a nossa alegria. Sim, Ele continua vivo, aqui e agora: “Ele está no meio de nós”. Seu Espírito não deixa de soprar e nos impulsiona para vivermos na sua graça. “A paz esteja com vocês!”
Pe. Roberto Nentwig


quarta-feira, 19 de abril de 2017

CATEQUESE DO PAPA

CRISTO RESSUSCITOU DOS MORTOS – AQUI NASCE A FÉ CRISTÃ

Como habitualmente às quartas-feiras, também hoje o Papa Francisco teve a sua catequese geral na Praça de São Pedro. E como era de esperar falou de Cristo Ressuscitado tal como é apresentado na primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

O cristianismo – disse Francisco – nasce com a Ressurreição de Cristo enão é uma ideologia, não é um sistema filosófico, mas sim um caminho de fé que parte de uma acontecimento, testemunhado pelos primeiros discípulos de Jesus”.

Se Cristo não tivesse ressuscitado teríamos nele um exemplo de dedicação suprema, mas isto não poderia gerar a nossa fé. A fé nasce da Ressurreição – insistiu o Papa. Aceitar que Cristo morreu e que morreu na cruz, não é um ato de fé, é um ato histórico, mas acreditar que ressuscitou, sim. “A nossa fé nasce na manhã de Páscoa”.

Seguindo a Carta de Paulo aos Coríntios, o Papa faz notar que ele era um perseguidor da Igreja, um homem firme nas suas convicções, satisfeito da vida, com clara consciências dos seus deveres. Mas nesse quadro perfeito da vida, um dia acontece-lhe algo de imprevisível: a caminho de Damasco, encontra Jesus e cai do cavalo, mas não se tratou duma simples queda. Ele é apanhado por um acontecimento que muda o sentido da sua vida. E de perseguidor torna-se apóstolo. Porquê?

Porque vi Jesus vivo! Eu vi Jesus Cristo ressuscitado! Este é o fundamente da fé de Paulo, assim como da fé dos apóstolos, como a fé da Igreja, como a nossa fé”.

O Papa chamou a atenção para a beleza de o cristianismo ser essencialmente isto: não tanto a nossa procura de Deus que na realidade é titubeante, mas sim Deus que nos procura e não nos abandona. O cristianismo – disse  - é graça, é surpresa e por isso requer um coração capaz de se maravilhar…

um coração cerrado, um coração racionalístico é incapaz de se maravilhar, e não compreender o que é o cristianismo. Porque o cristianismo é graça, e a graça só é perceptível, só se encontra na maravilha do encontro

Então – continuou o Papa – se somos pecadores, todos o somos, se nos sentimos falhados, tal como aqueles que foram ao sepulcro de Jesus e viram a pedra rolada – podemos ira a nosso sepulcro interior e ver como Deus é capaz de ressuscitar também ali. E então lá onde todos pensavam que só havia tristeza, trevas, insucessos, dá-se a felicidade, a alegria, a vida.Deus faz crescer as suas flores mais bonitas no meio de pedras áridas”.

E o Papa concluiu recordando que “ser cristãos significa não partir da morte, mas do amor de Deus para conosco” E convidou, a trazermos no coração, nestes dias de Páscoa, do grito de São Paulo “Ó morte onde está a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão”. Assim poderemos responder a quem se interroga sobre o nosso sorriso, que Jesus ainda está aqui e continua a estar vivo no meio de nós, que Jesus está aqui na praça conosco: vivo e ressuscitado” .


RADIOVATICANA.VA