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sábado, 30 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura".
(Mc 16, 15)

Vejo nestas palavras de Jesus a convocação para anúncio do Evangelho. E uma das formas é por meio da catequese.

Cileine Silva - Belo Horizonte/MG




''A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna."
(João 6, 68)

Quando bate o desânimo lembro dessa passagem onde Jesus disse aos doze: Vós também quereis ir embora?". Aí tenho a resposta.


Ivanilda dos Santos Pinto – Varginha - MG



"Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência."


(IEclesiástico 2, 1-4)

Escolhi esta passagem bíblica porque passei por muitas provações quando iniciei minha vida de ajuda na igreja e foi com estes versículos que encontrei forças para continuar e não desistir.

Tatiana Fernanda - Belo Horizonte MG.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


"Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações."
(Jr 1, 4-5)

O Catequista recebe o chamado para ser profeta.

Maria Sandra Marconi – Bela Vista do Paraíso – PR





“Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”
(Lc 1, 38)

Maria nos ensina a sermos discípulos de Jesus, simplesmente aceitou dizendo ‘Sim!’. Ela me ensina sempre, todos os dias a estar em comunhão com a palavra de Deus.


 Catequese Santa Rosa de Lima – Campina Grande - PB

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CATEQUESE DO PAPA

                NÃO ESTAMOS SOZINHOS NA LUTA CONTRA O DESESPERO
 “Não estamos sozinhos na luta contra o desespero. Jesus é capaz de vencer em nós tudo aquilo que se opõe ao bem”. E “se Deus está conosco, ninguém poderá roubar-nos aquela virtude de que temos necessidade para viver. Enfim, ninguém nos roubará a esperança”.

Daí, a necessidade, segundo Francisco, de conhecermos muito bem os principais “inimigos” da esperança em geral e da esperança cristã de modo particular. Esta, caros ouvintes, é o centro da mensagem catequética do Papa Francisco, na Audiência Geral  na Praça de São Pedro repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo. Recordamos que o tema da catequese do Papa para este ano é, precisamente, o tema da esperança cristã.

Na Audiência Geral desta quarta-feira em que foi também lançada a Campanha da Caritas Internacionalis, sob o lema “Partilhar a viagem”, o Papa Francisco concentrou a sua catequese sobre os piores “inimigos da esperança”. Neste sentido o Pontífice advertiu sobre a necessidade de ter sempre presente e nunca esquecer que, e citamos, “ter tudo da vida é um infortúnio”; que “a esperança não é virtude para pessoas com o estômago cheio”; e sobretudo, que “ter uma alma vazia é o pior obstáculo à esperança”.

Na sua reflexão o Santo Padre partiu do “antigo mito da caixa de Pandora”, que, segundo o Papa, revela-nos a importância da esperança para a humanidade.

Francisco recorda que “é a esperança que mantém em pé a vida, que a protege e a faz crescer”; esta esperança porém, sublinhou é muito diferente daquilo que se costuma dizer que “enquanto houver vida há sempre esperança”.

“Se os homens não tivessem cultivado a esperança – observou -  “nunca teriam saído das cavernas e não teriam deixado marcas na história do mundo”. É uma das coisas mais divinas que existe no coração do homem.

Ao referir-se ao poeta francês Charles Péguy – nas palavras do Santo Padre “deixou páginas estupendas sobre a esperança” –  o Papa observou que a imagem de um dos seus textos evoca “os rostos de tanta gente que passou por este mundo – agricultores, pobres, operários, migrantes em busca de um futuro melhor – que lutaram constantemente não obstante a amargura de um hoje difícil, cheio de tantas provações, animados porém pela confiança de que os filhos teriam uma vida mais justa e mais serena”.

Assim, acrescentou o Pontífice, “a esperança é o impulso no coração de quem parte deixando a casa, a terra, às vezes até familiares e parentes, para buscar uma vida melhor, mais digna para si e para os próprios familiares”, mas é também “ o impulso no coração de quem acolhe, o desejo de encontrar-se, de conhecer-se, de dialogar”.

“A esperança é o impulso para “partilhar a viagem” da vida, como nos recorda a Campanha da Caritas que hoje iniciamos”.(…) “Irmãos, não tenhamos medo de partilhar a viagem! Não tenhamos medo de compartilhar a esperança!”.

Francisco recordou então que “a esperança não é virtude para pessoas com o estômago cheio”, e é precisamente por este motivo que, sublinhou, “os pobres são os primeiros portadores da esperança”, como José e Maria e os pastores de Belém. “Enquanto o mundo dormia recostado nas tantas certezas adquiridas, os humildes preparavam no silêncio a revolução da bondade. Eram pobres de tudo”, mas “eram ricos do bem mais precioso que existe no mundo, isto é, o desejo de mudança”.

Daí que, “às vezes – observou o Pontífice – ter tudo na vida é um infortúnio”:
“Pensem num jovem a quem não foi ensinada a virtude da espera e da paciência, que não teve que suar por nada, que queimou as etapas e aos vinte anos “já sabe como funciona o mundo”. Está destinado à pior condenação: a de não desejar mais nada. Parece um jovem, mas já entrou o outono no seu coração”.

Mas também, sublinhou ainda o Papa, “a alma vazia é o pior obstáculo à esperança”; “um risco para o qual ninguém está excluído, porque ser tentados contra a esperança pode acontecer também quando se percorre o caminho da vida cristã”, como advertiam os monges da antiguidade, ao denunciar um dos priores inimigos do fervor,  que é aquele “demônio do meio-dia”.

A preguiça, de fato,  – como a definiam os Padres – “é uma tentação que nos surpreende quando menos esperamos: os dias tornam-se monótonos e enfadonhos”, nenhum valor mais parece merecer algum esforço na nossa vida. E quando isto acontece, advertiu Francisco, o cristão sabe que aquela condição deve ser combatida, nunca aceitá-la passivamente, pois, Deus nos criou para a alegria e para a felicidade, e não para ardermos em pensamentos melancólicos.

Por esta razão, concluiu dizendo o Santo Padre, devemos custodiar o coração, “opondo-nos às tentações da infelicidade, que certamente não provém de Deus. E lá onde as nossas forças parecem fracas e a batalha contra a angústia dura, podemos sempre recorrer ao nome de Jesus. Podemos repetir aquela oração simples, que encontramos também nos Evangelhos e que se tornou a base de tantas tradições espirituais cristãs: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tenha piedade de mim pecador!.

Não estamos sozinhos na luta contra o desespero. Jesus é capaz de vencer em nós tudo aquilo que se opõe ao bem. E se Deus está conosco, ninguém poderá roubar-nos aquela virtude de que temos necessidade para viver. Ninguém nos roubará a esperança”.

Na conclusão da sua audiência e come de costume, também hoje não faltou a habitual saudação do Papa Francisco aos peregrinos de língua oficial portuguesa presentes na Praça de S. Pedro: Saúdo, disse Francisco, todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular os fiéis de Arruda dos Vinhos e Sobral e os diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a esperança cristã nos leva a olhar para o futuro como homens e mulheres que não se cansam de sonhar com um mundo melhor. Que Maria, causa da nossa esperança, vos guie nesse caminho. 


RADIOVATICANA.VA

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


“...Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam. Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.”
 (Mt 19,13-15)

Tenho sempre esse versículo em mente, lembrando meus momentos nos encontros do catecismo com as crianças, doçura, simplicidade, sorrisos constantes a paciência. Muiiita alegria... temos que ter um coração puro como as crianças, assim é o Reino dos céus, puro. Nessa passagem imagino dezenas de crianças correndo, pulando, gritando, brincando e fazendo a maior festa em torno de Jesus, que se divertia com elas, enquanto alguns discípulos tentavam, em vão, controlar a bagunça. Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava entre crianças. EU sou uma eterna criança a caminho do Reino dos céus.

Rosa Amélia Veras Macena – Tabira - PE





“Eu sou o bom pastor, e conheço minhas ovelhas, e das minhas eu sou conhecido. Assim como o pai me conhece, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas."
(Jo 10, 14-16)

 Saber que Jesus me conhece e, deu sua vida por mim e meus irmãos, me dá ânimo de segui-lo todos os dias de minha vida.


Maria das Dores Meneses – São Vicente - SP

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?



"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco
".
(Filipenses 4, 6-9)

Impossível apenas um versículo, mas esse é um texto que sempre norteia a minha vida! Não sou mesmo uma pessoa ansiosa, num mundo louco desse, acabo sendo meio um E.T. por causa disso, mas me sinto feliz assim. Procuro fazer a minha parte e creio na Providência Divina que tem sempre me sustentado!

Maria Helena Pereira Andrade – São Paulo- SP




"No caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido". 
(Lucas 24, 14)

Eu escolhi essa passagem Bíblica porque Havia na memória daqueles dois discípulos imagens marcantes que nunca iriam esquecer. Eles comentavam sobre essas lembranças que estavam moendo as suas almas. Havia muitas coisas para se lembrar. Aqueles dois discípulos lembravam fielmente, como se tivessem um projetor de filme em suas mentes, cena por cena do momento em que o poderoso Jesus foi calado, humilhado, cuspido e maltratado até a morte.

Luiza Maia - Feira de Santana BA.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?



"Então Jesus se aproximou a falou: 'Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo'."
(Mt 28, 29-20)


Esse é o texto bíblico que sustenta a minha missão, não me deixando esquecer nem um minuto de que, apesar das muitas dificuldades que encontramos na caminhada, a alegria de levar um novo discípulo ao encontro de Jesus é sempre muito maior! E também não me deixa esquecer que tudo é com Ele, por Ele e para Ele, sempre na proteção da Virgem Maria!

Elizabete Carvalho – Americana-SP

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


"Aceite tudo o que lhe acontecer e seja paciente nas situações dolorosas, porque o ouro é provado no fogo, e as pessoas escolhidas, no forno da humilhação. Confie no Senhor e Ele o ajudará; seja reto o seu caminho, e espere no Senhor."
(Eclesiástico 2, 4-6)

Essa passagem faz todo sentido numa época da minha vida pessoal, matrimonial e familiar.


Rosane Beatriz Ramos Alves – Navegantes - SC

domingo, 24 de setembro de 2017

ASSIM COMO SÃO PAULO...


Um testemunho e exemplo dos crismandos da Paróquia Santo Antonio de Bocaiúva do Sul - PR. Comemorando o Mês da Bíblia, eles saíram às ruas da cidade entregando "cartas" de amor e paz.

"Assim como São Paulo anunciou Cristo a comunidade de Tessalônica, nós o anunciamos ontem a comunidade de Bocaiúva do Sul - Pr. Fizemos cartas, inspiradas pelo Espírito Santo de Deus e baseadas na Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, e fomos as ruas e comércios de nossa cidade. Entregando as cartas, falando de Cristo e saudando a todos com um abraço da paz."
Paróquia: Santo Antônio 
Bocaiúva do Sul -Pr - 3º ano Crisma








 




Parabéns Anette Alberti e crismandos da Paróquia Santo Antonio! 
Isso é SER e FAZER catequese!

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


" Louvai o Senhor, porque ele é bom, eterna é a sua misericórdia " 
(Salmo 106)

Em meio as correrias , tribulações e todos e qualquer momento da vida , devemos ou deveríamos dar Graças e louvar a Deus. "Em tudo dai graças".


Ana Freitas – Rio de Janeiro - RJ

sábado, 23 de setembro de 2017

OS DEZ MANDAMENTOS PARA SE LER A BÍBLIA


1. Nunca achar que somos os primeiros que leram a Santa Escritura. Muitos, muitíssimos, através dos séculos, a leram, meditaram, viveram e transmitiram. Os melhores intérpretes da Bíblia são os santos.

2. A Escritura é o livro da comunidade eclesial. Nossa leitura, ainda que seja em solidão, jamais poderá ser solitária. Para lê-la com proveito, é preciso inserir-se na grande corrente eclesial que é conduzida e guiada pelo Espírito Santo.

3. A Bíblia é “Alguém”. Por isso, é lida e celebrada ao mesmo tempo. A melhor leitura da Bíblia é a que se faz na Liturgia.

4. O centro da Sagrada Escritura é Cristo; por isso, tudo deve ser lido sob o olhar de Cristo e buscando n’Ele seu cumprimento. Cristo é a chave interpretativa da Sagrada Escritura.

5. Nunca esquecer de que na Bíblia encontramos fatos e frases, obras e palavras intimamente unidos uns aos outros; as palavras anunciam e iluminam os fatos, e os fatos realizam e confirmam as palavras.

6. Uma maneira prática e proveitosa de ler a Escritura é começar com os Santos Evangelhos, continuar com os Atos dos Apóstolos e Cartas e ir misturando com algum livro do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Juízes, Samuel etc. Não querer ler o livro do Levítico de uma só vez, por exemplo. Os Salmos devem ser o livro de oração dos grupos bíblicos. Os profetas são a “alma” do Antigo Testamento: é preciso dedicar-lhes um estudo especial.

7. A Bíblia é conquistada como a cidade de Jericó: “dando voltas”. Por isso, é bom ler os lugares paralelos. É um método interessante e muito proveitoso. Um texto esclarece o outro, segundo o que diz Santo Agostinho: “O Antigo Testamento fica patente no Novo e o Novo está latente no Antigo”.

8. A Bíblia deve ser lida e meditada com o mesmo espírito com que foi escrita. O Espírito Santo é o seu principal autor e intérprete. É preciso invocá-lo sempre antes de começar a lê-la e, no final, agradecer-lhe.

9. A Santa Bíblia nunca deve ser utilizada para criticar e condenar os demais.

10. Todo texto bíblico tem um contexto histórico em que se originou e um contexto literário em que foi escrito. Um texto bíblico, fora do seu contexto histórico e literário, é um pretexto para manipular a Palavra de Deus. Isso é tomar o nome de Deus em vão.


Mario de Gasperín - Bispo de Querétaro – México

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


"Um tempo para cada coisa. Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu."
(Eclesiastes 3, 1)

Deixei de ser impaciente por causa desse versículo.

Fátima Costa – Santa Fé do Sul - SP

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(1 Coríntios 13,1)

Gosto do texto todo, pois, para mim, deveríamos sempre amar uns aos 
outros. 

Rita Melo – São Paulo - SP


25º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

                                        A Vinha é o Reino de Deus...
Nosso Deus é imprevisível. Ele não age dentro de nossos esquemas humanos. Ele age como quer, sem que possamos controlar seu modo de agir. Não podemos controlar Deus, manipulá-lo, fazer dele o que queremos. Há o grande perigo de criar um Deus de acordo com os nossos critérios e, pior, proclamar um deus falso, um ídolo.

Temos a tendência de construir um Deus previsível e domesticado, de acordo com nosso modo de pensar. Por isso, adverte o profeta Isaías: os meus pensamentos não são como os vossos pensamentos (1ª leitura).
Também não temos o direito de questioná-lo, de prova-lo como fizeram os funcionários da primeira hora do Evangelho. A graça da vida de fé está em crer na imprevisibilidade divina como uma resposta gratuita de quem acolhe a vontade de Deus.

Jesus conta a parábola dos trabalhadores da Vinha. A Vinha é o Reino de Deus e os trabalhadores somos todos nós. O ensinamento de Jesus nos coloca diante de um pensamento divino que não se encaixa facilmente com o pensamento humano – a gratuidade.

O Senhor convida e dá à todos o mesmo salário , o que parece injusto. Para Jesus, Deus não fez curso de contabilidade, nem de matemática; não está sempre de lápis na mão a fazer as contas das pessoas para  que lhe paguem conforme seu merecimentos. Todos merecem o mesmo, ao seu critério, principalmente os que são excluídos, como acontecia com várias categorias de pessoas na sociedade palestinense no tempo de Jesus: mulheres, crianças, pequenos, pobres, analfabetos, doentes, prostitutas, estrangeiros, cobradores de impostos... Não precisavam fazer todos os ritos e prescrições de purificação para voltar a Deus . O que importava e importa ´´e crer em Jesus, crer no Reino, trabalhar na Vinha...E entender a matemática inovadora de Deus coloca-nos na realidade deste Reino,que deve mudar o nosso modo de avaliar a nossa própria vida e as pessoas.
Os trabalhadores do evangelho não se alegraram com o benefício dos últimos. Aqui está o alerta para que ninguém se julgue mais santo, mais espiritualizado, mais envolvido com o tralho do Reino. Quem se julga melhor que os demais já se exclui de odo automático da dinâmica do Reino. Tal dinamismo não está fundado na justiça da falsa hipocrisia, mas da gratuidade amorosa e misericordiosa do Deus de Jesus Cristo.


Como aqueles trabalhadores muitas lideranças das comunidades correm o risco de se identificar com os empregados reclamões. A Igreja pode ser o esconderijo daqueles que querem benefícios pessoais, manipulando o trabalho pastoral em favor de si mesmos.  Vir a Igreja ou trabalhar nas pastorais não é garantia de salvação. O caminho eclesial pé a mediação  para que o Reino seja acolhido na vida. Para isso, é necessário purificar o coração  para que nele haja apenas espaço para a reta intenção. É imprescindível que se elimine qualquer julgamento, bem como qualquer desejo egoísta de engrandecimento. Se colocar na humildade de quem não merece é o caminho para se tornar merecedor : eis um dos paradoxos do Reino de Deus.

Nossa postura de discípulos deve ser de abertura, diferente dos empregados que reclamam. Constata-se em nossas Igrejas a discriminação de pessoas que não cumprem as determinações legais. Nem sempre os novos participantes são bem aceitos para ingressarem nos grupos de nossas comunidades. Muitos rostos novos se aproximam de nossas com uma fé simples e um entusiasmo grandioso e não encontram espaço de acolhida ou não são convidados a ingressar nos grupos. Os que demonstram muito entusiasmo pela alegria da novidade da vida em Cristo e da comunidade podem ser facilmente mal avaliados. A alegria de quem recebe sua moeda depois de ter chegado tardiamente para o trabalho pode ser muito maior daquele que já está na Vinha há muito tempo, apenas por obrigação.

O Evangelho de hoje nos adverte contra a inveja, ou seja, o ódio pela felicidade  do outro. É um sentimento inadequado para quem se deixou tocar pelo amor de Jesus Cristo. Se já é demais não se alegrar com o benefício  de quem nos fere, pior ainda é odiar o ganho alheio. É  preciso ter a grandiosidade de alma para saber que Deus ama a todos.

Deus quer a nossa conversão: “Buscai o Senhor enquanto pode ser achado” (cf. Is 55,6). E como nos diz São Paulo: “Para mim viver é Cristo” (cf. Fl 1,2). Trabalhar na vinha do Senhor é se converter, configurando a vida ao modo de viver do próprio Cristo. Hoje todos nós ganhamos do mesmo salário, da mesma moeda. É bem mais que um salário terreno, pois recebemos o Corpo e Sangue do Senhor. Convertidos ao amor do Senhor, que ninguém, fique com inveja, pois tem para todos e ainda sobre. É sempre assim na mesa do Reino de Deus.

Pe. Roberto Nentwig                                         


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual é o meu versículo preferido e por que?


"Assim o filho do homem não veio para ser servido, mais para servir e dar a própria vida como resgate por muitos."
(Mt 20, 28)


Quando somos escolhidos para um chamado de Deus, temos que estar preparados para enfrentar os desafios que temos no caminho, e termos a consciência de que estamos ali para servir e não para ser servido, assim como Jesus também fez. Muitas vezes queremos demais de Deus e não nos esforçamos para merecer.

                                                                           Maria Vanda - Porto Velho - RO

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

CATEQUESE DO PAPA: PAIS AUSENTES

                                                        
Hoje vamos falar sobre família. Hoje nos deixamos guiar pela palavra “pai”. Uma palavra mais que qualquer outra querida a nós cristãos, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a chamar Deus: pai. Hoje o sentido deste nome recebeu uma nova profundidade justamente a partir do modo em que Jesus o usava para se dirigir a Deus e manifestar a sua especial relação com Ele. O mistério abençoado da intimidade de Deus, Pai, Filho e Espírito, revelado por Jesus, é o coração da nossa fé cristã.
“Pai” é uma palavra conhecida por todos, uma palavra universal. Essa indica uma relação fundamental cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Hoje, todavia, chegou-se a afirmar que a nossa seria uma “sociedade sem pais”. Em outros termos, em particular na cultura ocidental, a figura do pai seria simbolicamente ausente, dissipada, removida. Em um primeiro momento, a coisa foi percebida como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e obstáculo da emancipação e da autonomia dos jovens.
Às vezes, em algumas casas, reinava no passado o autoritarismo, em certos casos até mesmo a opressão: pais que tratavam os filhos como servos, não respeitando as exigências pessoais do crescimento deles; pais que não os ajudavam a empreender o seu caminho com liberdade – mas não é fácil educar um filho em liberdade – pais que não os ajudavam a assumir as próprias responsabilidades para construir o seu futuro e o da sociedade.
Isto, certamente, é uma atitude não boa; porém, como acontece muitas vezes, se passa de um extremo a outro. O problema dos nossos dias não parece mais ser tanto a presença invasiva dos pais quanto a sua ausência, a sua falta de ação. Os pais estão, por vezes, tão concentrados em si mesmos e no próprio trabalho e às vezes nas próprias realizações individuais a ponto de esquecer a família. E deixam sozinhos os pequenos e os jovens.
Quando Bispo de Buenos Aires senti o sentido de orfandade que vivem os jovens; muitas vezes eu perguntava aos pais se brincavam com os seus filhos, se tinham a coragem e o amor de perder tempo com os filhos. E a resposta era ruim, na maioria dos casos: “Mas, não posso, porque tenho tanto trabalho…” E o pai era ausente daquele filho que crescia, não brincava com ele, não, não perdia tempo com ele.
Ora, neste caminho comum de reflexão sobre família, gostaria de dizer a todas as comunidades cristãs que devemos ser mais atentos: a ausência da figura paterna na vida dos pequenos e dos jovens produz lacunas e feridas que podem ser também muito graves. E, de fato, os desvios de crianças e de adolescentes podem, em boa parte, ser atribuídos a esta falta, à carência de exemplos e de guias autoritárias em suas vidas de cada dia, à carência de proximidade, à carência de amor por parte dos pais. O sentido de orfandade que tantos jovens vivem é mais profundo que aquilo que pensamos.
São órfãos na família, porque os pais muitas vezes são ausentes, mesmo fisicamente, da casa, mas sobretudo porque, quando estão ali, não se comportam como pais, não dialogam com os seus filhos, não cumprem o seu papel educativo, não dão aos filhos, com o seu exemplo acompanhado de palavras, aqueles princípios, aqueles valores, aquelas regras de vida de que precisam como precisam do pão.
Qualidade educativa da presença paterna é tanto mais necessária quanto mais o pai é obrigado pelo trabalho a estar distante de casa. Às vezes parece que os pais não sabem bem qual posto ocupar na família e como educar os filhos. E,  então, na dúvida, se abstém, se retiram e negligenciam suas responsabilidades talvez, refugiando-se em uma improvável relação “em pé de igualdade” com os filhos.
É verdade que você deve ser “companheiro” do teu filho, mas sem esquecer que você é o pai! Se você se comporta somente como um companheiro em pé de igualdade com o filho, isto não fará bem ao menino.
E vemos este problema também na comunidade civil. A comunidade civil, com as suas instituições, tem uma certa responsabilidade – podemos dizer paterna – com os jovens, uma responsabilidade que às vezes negligencia ou exerce mal. Também essa muitas vezes os deixa órfãos e não propõe a eles uma verdade de perspectiva.
Os jovens permanecem, assim, órfãos de caminho seguros a percorrer, órfãos de mestres em quem confiar, órfãos de ideais que aquecem o coração, órfãos de valores e de esperanças que os apoiam cotidianamente. São preenchidos, talvez, por ídolos, mas se rouba o coração deles; são impelidos a sonhar com diversão e prazer, mas não se dá a eles o trabalho; são iludidos com o deus dinheiro, e se nega a eles as verdadeiras riquezas.
E então fará bem a todos, aos pais e aos filhos, escutar novamente a promessa que Jesus fez aos seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos” (Jo 14, 18). É Ele, de fato, o Caminho a percorrer, o Mestre a escutar, a Esperança de que o mundo pode mudar, que o amor vence o ódio, que pode haver um futuro de fraternidade e de paz para todos.


RADIOVATICANA.VA

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

              Qual o meu versículo preferido e por que?

Sou eu que estou mandando que você seja firme e corajoso. 
Portanto, não tenha medo e não se acovarde, 
porque Javé seu Deus está com você onde quer  que você vá.
(Josué 1, 9)


Gosto dele porque sinto Deus falando comigo cada vez que estou desanimada por contados obstáculos que sempre aparecem em nossa vida, quando penso que tudo está dando errado, Deus me lembra que Ele está caminhando ao meu lado e não devo desistir.

Aline e João de Souza – Marapoama - SP

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA: “Eu e a Palavra de Deus...”

Qual o meu versículo preferido e por que?

O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra. E inspirou -lhe nas narinas o sopro da vida é o homem se tornou um ser vivente.
(Ge 2, 7)

 Ai fico pensando Deus deve que sorriu assim que viu sua obra perfeita, mas muitos lhe causou grande tristeza. Assim fomos criados sua imagem e semelhança.


Arcibelia Geronimo – Campo Belo –