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sábado, 16 de agosto de 2014

HOMILIA DO DOMINGO - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


A liturgia da Palavra, própria da festa da Assunção de Nossa Senhora, apresenta-nos Maria como figura gloriosa e merecedora do amor especial de Deus, aquela que venceu o mal pelos méritos de Cristo.

Dizer que Maria é assunta aos céus é o mesmo que dizer que ela ressuscitou, já antecipadamente. São Paulo nos diz que Cristo “ressuscitou como primícias…”. Sim, Ele e depois sua mãe, Maria. São ícones, imagens do que seremos. Quando Deus nos olha, não vê o nosso presente, mas aquilo que seremos: plenos, ressuscitados, participantes da felicidade preparada por Deus. Para isso, será necessário a nossa plenitude humana: grandeza espiritual, psicológica, afetiva, física… Ou seja, esperamos a glória da ressurreição que é um dom de engrandecimento de todas as nossas dimensões. Seremos como Cristo e como Maria, plenos de vida. Celebrar Maria assunta aos céus é celebrar a vida em plenitude, mirando o ícone feminino desta plenitude. Maria é a mulher por excelência.

Olhar para o céu e ver Maria é ter a graça deste rosto feminino de Deus. “Não é deusa, não é mais do que Deus, mas depois de Jesus o Senhor, neste mundo ninguém foi maior”, nas palavras do Pe. Zezinho. De fato, ela é a grande mulher que está no céu, intercedendo por nós, seus filhos.

Na sua vida terrena é exemplo de humildade e de fé. Por isso, todas as gerações ao de chamá-la de bendita. Para reconhecer sua grandeza, não olhamos apenas para o Céu, mas para a Maria de Nazaré, jovem simples, mãe dedicada, dona de casa, educadora do Menino Jesus, sustento da comunidade primitiva. Se desejamos chegar a tal bem aventurança do Céu, precisaremos trilhar os mesmo passos desta Maria, primeira de tantas marias…


Pe. Roberto Nentwig
Santuário de São José - Curitiba - PR

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