A liturgia da Palavra,
própria da festa da Assunção de Nossa Senhora, apresenta-nos Maria como figura
gloriosa e merecedora do amor especial de Deus, aquela que venceu o mal pelos
méritos de Cristo.
Dizer que Maria é assunta
aos céus é o mesmo que dizer que ela ressuscitou, já antecipadamente. São Paulo
nos diz que Cristo “ressuscitou como primícias…”. Sim, Ele e depois sua mãe,
Maria. São ícones, imagens do que seremos. Quando Deus nos olha, não vê o nosso
presente, mas aquilo que seremos: plenos, ressuscitados, participantes da
felicidade preparada por Deus. Para isso, será necessário a nossa plenitude
humana: grandeza espiritual, psicológica, afetiva, física… Ou seja, esperamos a
glória da ressurreição que é um dom de engrandecimento de todas as nossas dimensões.
Seremos como Cristo e como Maria, plenos de vida. Celebrar Maria assunta aos
céus é celebrar a vida em plenitude, mirando o ícone feminino desta plenitude.
Maria é a mulher por excelência.
Olhar para o céu e ver Maria
é ter a graça deste rosto feminino de Deus. “Não é deusa, não é mais do que
Deus, mas depois de Jesus o Senhor, neste mundo ninguém foi maior”, nas
palavras do Pe. Zezinho. De fato, ela é a grande mulher que está no céu,
intercedendo por nós, seus filhos.
Na sua vida terrena é
exemplo de humildade e de fé. Por isso, todas as gerações ao de chamá-la de bendita.
Para reconhecer sua grandeza, não olhamos apenas para o Céu, mas para a Maria
de Nazaré, jovem simples, mãe dedicada, dona de casa, educadora do Menino
Jesus, sustento da comunidade primitiva. Se desejamos chegar a tal bem
aventurança do Céu, precisaremos trilhar os mesmo passos desta Maria, primeira
de tantas marias…
Pe. Roberto Nentwig
Santuário de São José - Curitiba - PR
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