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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

E VAMOS FALAR DAS FAMIGERADAS "REUNIÕES" DE PAIS... DE NOVO

Fico triste por ver que alguns catequistas consideram ainda de "bom tom" ficar distribuindo aos pais "sermões" em forma de papel. Textos que a gente nem sabe quem foi que escreveu. Foi um estudioso de comportamento? Foi um pedagogo? Foi um psicologo? Este tipo de texto é indicado?

Mas enfim, ainda precisamos lapidar muita coisa na catequese. E fazer o que a consciência manda e ser feliz não é bem a solução... Temos que ter consciência do nosso papel social... que não é bem moldar o comportamento social das crianças. Este é dos pais. O papel da escola é ensinar o conhecimento e o nosso papel é ensinar para Deus, para a fé.

Penso que se os catequistas se preocupassem menos com a "falta de educação" das crianças e a ausencia dos pais, a catequese seria bem mais feliz... Porque alguns catequistas acham que é sua missão "educar os pais" que "mal educaram" os filhos"... Nessa roda vida não vamos chegar nunca a lugar algum...

Sou mais a linha do Alberto Meneguzzi... dizer aos pais o que fazer: beijar, abraçar, conversar, participar, brincar... e não o que "não fazer"!

Mas aí vocês vão me perguntar: "E o que eu faço com aquele "mal educadinho" que não quer saber de nada e só atrapalha?"
Se você quiser ser feliz e cumprir sua missão, mande ele pra casa... Caridosamente, veja bem, "caridosamente", com jeito e tato, sugira aos pais uma terapia...

Agora, se quer sofrer mesmo, viver atrapalhada (o) e ir para a catequese já angustiada (o), deixe-o ficar... E boa sorte em tentar ser, além de uma catequista; uma psicologa, uma pedagoga, uma terapeuta familiar, etc e tal...


Lembram daquele dito popular? 'Educação' vem do berço...

Não somos terapeutas, não somos psicólogos e nem pedagogos. Somos catequistas! Estas ciências nos ajudam a compreender a pessoa humana, mas jamais devemos fazer o que não é nosso papel. "Terapia"? Só se estiver preparado. Mas então "feche" a catequese e "abra" um consultório...

E aí lembrei deste texto da Solange, catequeta de BH. Ele fala de "catequese familiar" mas também esclarece alguns pontos da nossa discussão, principalmente na questão de querermos por toda lei, fazer com que os pais "participem", eduquem seus filhos direito e virem nossos parceiros. E aí nos metemos onde não somos chamados, que é a educação que cada pai dá aos filhos... Não que a Igreja não deva intervir na família mas, precisamos lembrar:

"É papel da pastoral familiar – e não tanto da catequese – oferecer aos casais um incentivo específico para a vida familiar."

Leiam o texto na próxima postagem e vejam se concordam...

Ângela Rocha

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