Criação: Nilva Mazzer – Maringá - PR
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Interlocutores
(Catequizandos)
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Terceira
etapa da Crisma – idade 13 e 14 anos
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Duração
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1 hora (
Tempo ideal seria 1h30)
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Local
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Centro
catequético
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Tema/Conteúdos
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JESUS
QUE PASSA FAZENDO O BEM. (tema inicial)
“Não chores!” – A viúva de Naim.
(Tema sugerido).
Uma
consideração a respeito de “tema”:
A
questão de delimitar um tema é o seguinte: tema é o “assunto” do encontro.
Muitas vezes o que colocamos em nossos roteiros é o “título” dado pelo autor
do livro/manual/apostila. Isso dificulta um pouco ao leitor saber, afinal, do
que se trata o encontro.
Vejamos
esse exemplo: “Jesus que passa fazendo o bem...” a primeira vista ele é tão
abrangente e genérico que não sabemos “de cara” do que se vai falar.
Pensemos
que, do TEMA se extrai o “título”. Mas como não estamos aqui numa construção
de um documento textual, é necessário que se explicite o máximo possível
sobre o ASSUNTO do qual se vai falar.
O
tema aqui na verdade são as ações de Jesus consolador, cheio de compaixão e
pronto a fazer o milagre de trazer um jovem da morte para a vida.
Percebeu
que depois que acrescentei: “A viúva de Naim”, as coisas ficaram mais
“claras”?
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Objetivo(s)
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Que o catequizando acompanhe a liturgia (calendário/ano litúrgico) e
gradualmente conheça a vida pública de
Jesus.
-
Levar o catequizando a entender a atitude de Jesus, e por em prática no seu
dia a dia.
- Cultivar
um coração (espírito) capaz de sentir compaixão pelos que sofrem, e ao mesmo
tempo se sentir amparado e acarinhado por esse Jesus.
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Material
(Recursos)
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Bíblia,
vela, toalha, flores para ornamentar.
Figuras de
um caixão simbolizando a morte e o pecado.
Figuras de
uma pomba simbolizando a vida e a liberdade.
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Passos
metodológicos
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Acolhida/Motivação
- Iniciar com um diálogo de como foi a semana.
- Silenciamento com uma música instrumental para
acalmar os corações e assim preparar os ouvidos e os corações para ouvir a
Palavras de Deus.
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Palavra
Evangelho de Lucas 7,11-17 – A viúva de Naim
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Oração
Oração do Espírito Santo no início e um texto para refletir:
TEXTO:
“O toque da liberdade”
Assim como sentiu compaixão da viúva da cidade de
Naim, Jesus continua hoje, olhando para as mães que choram pelos seus filhos
“mortos” pelo mundo e continua fazendo milagres no meio do seu povo. A cena
descrita nesse trecho do Evangelho retrata fielmente o que acontece no mundo
de hoje. Quantas mães que choram e acompanham o filho “morto” pela falta de
esperança, pela droga, pela desarmonia, pelas frustrações! O “caixão”
significa para nós tudo o que prende, escraviza e oprime.
De uma maneira geral o pecado é o caixão que nos
atrela e nos faz parecermos mortos e sem esperança. No cenário descrito por
Lucas, Jesus tocou no caixão e ordenou ao jovem que se levantasse e ele
sentou-se e falou. Ao tocar no caixão do morto Jesus tocou no que o
aprisionava e o impedia de ser livre para caminhar. Assim também Ele faz com
cada um de nós que ainda estamos presos nos nossos pecados, isto é, a tudo o
que nos impede de caminhar livremente em busca do projeto de felicidade que
Deus já traçou para nós.
Por isso, mesmo diante da morte, precisamos manter
viva a chama da nossa fé
Peçamos ao Senhor que Ele opere milagres ao nosso
redor; que Ele enxugue as lágrimas de todas as mães que choram pelos seus
filhos e, ao mesmo tempo, que Ele levante todos os jovens e as jovens que se
sentem desanimados (as) pelo peso que o mundo põe às suas costas. Assim, nós
também poderemos testemunhar os milagres que acontecem ao nosso redor e
anunciar como aquele povo: “Deus veio visitar seu povo”!
A fé em Jesus nos faz refletir o que estamos
vivendo hoje:
- Você tem chorado por alguém que considera sem
jeito, como morto?
– Você acredita que Jesus tem poder para tocar
esta pessoa e libertá-la? Como tem sido a sua oração por ela?
– Você tem sido testemunha de milagres? Você tem
anunciado aos quatro ventos o que você tem visto Jesus fazer, hoje?
Helena Serpa
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Atividades educativas
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-
Pegar a figura do caixão, e escrever atrás tudo que os oprime, prende,
escraviza, tudo que os impede de ser livres.
-
Perguntar: você está preso a algum pecado?
Aí a gente faz o enterro de tudo isso, enterro propriamente dito se
puder, ou pode ser queimado também.
-
E para positivar tudo isso que acabamos de fazer, distribuir a figura da pomba, e como no
texto Jesus levantou o moço do caixão, pedir a eles que também se sintam
tocados por Jesus neste momento e escrevam o que sentem com este toque atrás
da figura. Pedir que a atividade seja registrada no caderno deles.
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Compromisso
(sócio-transformador)
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E
agora?
Que
pistas e dicas você pode dar aos seus catequizandos para transformar o AGIR
deles no mundo?
Que
transformação na vida e no cotidiano deles pode acontecer?
Dizer
que vão “mudar” suas atitudes com relação aos que sofrem , não basta... É
preciso tomar ATITUDES com relação ao outro...
Como
fazer isso? O que vão fazer de CONCRETO para “transformar” suas ações frente
à sociedade. A comunidade onde vivem?
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D
E
P
O
I
S
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Avaliação
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Faço
a pergunta que faço em todos os encontros, que copiei de uma professora que
tive: Porquê valeu a pena este encontro? E com as respostas que obtenho, sei
se consegui atingir o objetivo.
OBS: A avaliação
metodológica não é o “feedback” que você recebe dos catequizandos. Ela ajuda,
é claro, mas como ela é feita por você, fica um tanto induzida. Quem não
gostou não vai dizer isso “textualmente” a você .
E essa pergunta está “induzindo” que o encontro “valeu a pena”... Quem
vai ter coragem de dizer: “Não, não valeu”? Sua professora usa um método que
faz parte da “programação neurolinguísta”, ou seja, você está induzindo ao
positivo, dando pouca margem para as opiniões negativas.
Você percebe perfeitamente durante o encontro, se está ou não,
prendendo a atenção deles e se estão “ligados” naquilo que você está
mostrando e falando.
O que for bom já será visto sem que precise perguntar. Eles vão
querer “participar” do momento, falando, dando opinião, fazendo perguntas.
O que for “ruim” você percebe na dispersão, na falta de atenção,
na “bagunça”...
Analise também o método que utilizou, o material, o espaço.
Ressalte os pontos positivos, veja o que fazer com relação aos negativos. A
avaliação é o REVER, do método “Ver-julgar/iluminar-celebrar-agir-rever”.
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