“CATEQUISTAS
- ESMERO DA COMUNIDADE”.
Sejam todos bem-vindos! Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam no coração de cada um de vocês.
ORAÇÃO INICIAL:
Vamos iniciar nossa formação agradecendo a Deus pelo ministério que a nós confiastes por meio de vossa Igreja. Amamos os nossos catequizandos e os evangelizamos com alegria, apresentando-lhes Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida. Pedimos desde já a graça de preservar nossa fé, nossa vontade, nossa Vocação para que possamos superar as limitações e dificuldades. Iluminai-nos com vosso Espírito Santo e mergulhai-nos no amor do Pai em nossa oração e nossas atividades.
Colocamos todas as nossas intenções a seus pés e pedimos que realize em nós sempre a tua vontade. Eis-nos aqui, Senhor.
Rezemos um Pai-Nosso, pedindo que Nosso Pai nos abençoe e ilumine nesta formação, uma Ave-Maria para que Nossa mãe nos cubra com seu manto em todos os momentos difíceis que enfrentamos em nossa caminhada como catequista e invoquemos o Espírito Santo para que, iluminados por Ele, possamos realizar esta formação da melhor forma, com o coração aberto e disposto a aprender mais a cada dia.
Glória ao
Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
INTRODUÇÃO
Catequistas, vocês são muito preciosos, seu trabalho na comunidade tem um valor imenso, principalmente porque mesmo com tantas barreiras, em meio a tantas dificuldades, nosso trabalho, seu trabalho, é feito sempre com muito esmero, com muito cuidado, pois sempre buscamos dar o melhor de nós.
Esse
melhor, essa preparação, é essencial e se faz através de nossa vivência na fé,
na Sagrada Eucaristia, através de nosso exemplo, mas também, através de
formação.
Temos que ser o “esmero da comunidade”, temos sim que buscar apresentar um
trabalho perfeito, porque se Deus é perfeito tudo que for em prol do seu Reino
tem que ser também, tem que ser bem feito, feito com amor, feito com esmero.
LEITURA BÍBLICA: 2COR 3, 5b – 6a
“A nossa capacidade vem de Deus, que nos tornou capazes de exercer o ministério da aliança nova, não da letra, mas do Espírito.”
TEXTO FORMATIVO:
Todo batizado recebe a missão de transmitir o Evangelho, a Fé e a doutrina Católica, os catequistas são os principais protagonistas dessa transmissão dos “valores do Reino” na vida concreta (DNC 241). É papel do catequista animar e dar vida ao grupo catequético, mostrar a todos o quanto é bom fazer parte dos filhos de Deus. É importante lembrar que se não tivermos catequistas vocacionados, dedicados e eficazes não chegaremos a lugar algum, não conseguiremos avançar. (DNC 172)
É através da catequese que as pessoas são introduzidas na Igreja, recebem os sacramentos, a herança de Filhos de Deus e são chamados a viver uma vocação.
São diversas as pessoas que devido a convivência em comunidade descobrem o chamado a ser catequista, eles “dedicam-se de modo especial ao serviço da Palavra, tornando-se porta-vozes da experiência cristã de toda a comunidade” (CR 144; cf 147). Os catequistas são os condutores de pequenas comunidades, de pequenos grupos, por isso, merecem todo o apoio e agradecimento da comunidade onde desempenham sua missão.
A igreja atua em prol a missão e essa missão deve ser realizada por diversos serviços, todas as pastorais e movimentos devem estar em comunhão. A catequese é um desses serviços, faz, portanto, parte do ministério da palavra (DNC 245) , que tem por objetivo primordial disseminar a palavra de Deus aos quatro cantos, transmitir a fé, auxiliar os catequizandos/ familiares na compreensão dos feitos de Deus e de nossa doutrina.
A catequese é uma atividade primordial da igreja, ou seja, é essencial e insubstituível, por isso, mesmo que indiretamente, todos os membros da comunidade participam da catequese.
A vocação de um catequista é recorrente do seu Batismo. Fortalecido na Confirmação e alimentado na Eucaristia (DNC 243), o catequista deve estar em comunhão com a comunidade para viver sua vocação, o tempo que ele desempenha esta missão depende da ocasião de sua vida cotidiana. Existem catequistas que se dedicam inteiramente a Igreja, outros por algum tempo determinado, porém todos devem ser acolhidos e merecem a valorização pelo seu desempenho em transmitir Jesus.
Ainda que toda a comunidade Cristã seja responsável pela catequese, e ainda que todos os seus membros devam dar testemunho da Fé, somente alguns recebem o mandato eclesial de ser catequistas (DNC 245). A catequese implica em testemunho de vida, não são todos aptos a dar este testemunho, por isso, a comunidade é responsável pela catequese olhando os catequistas que nela estão inseridos, devendo ser uma comunidade de AMOR e UNIÃO para mostrarem Jesus.
A Igreja deve atender as diversas situações de sua comunidade bem como ofertar ao catequista uma formação adequada para sua “área de catequização” o catequista que atende aos adultos deve receber formação diferente ao que atenderá as necessidades das crianças e assim sucessivamente, visando que as necessidades daquele povo sejam atendidas pelos catequistas e as necessidades do catequista atendida pela Igreja- Comunidade.
O padre Alfeu Piso, em sua publicação “O ministério catequético - Sou catequista pela graça de Deus!”, diz que “o catequista é testemunha e mestre. Sua atividade não é apenas magistério, no sentido escolar, mas é, sobretudo, ministério. Se o magistério exige capacitação e habilitação, o ministério exige, antes de mais nada, vivência cristã capaz de constituir o sinal-testemunho”, ou seja, o exemplo, a vivência Eucarística e a vida voltada à oração, são essenciais para o bom exercício de nosso chamado.
É importante ressaltar que o ministério catequético é colegiado, é um trabalho exercido em grupo e para que tudo ocorra como deve precisa haver instrumentos adequados que tornem o trabalho do catequista concreto, bem feito. Precisamos de reuniões, grupos de estudo, momentos de espiritualidade, de reflexão, de planejamento, pois a catequese não pode ser resumida aos encontros catequéticos semanais, precisamos ir além. Sem levar esses momentos citados a sério, não conseguiremos desenvolver plenamente um ministério catequético. Resumindo, para exercer esse belíssimo ministério precisamos de tempo para dedicação.
Enfim, o catequista tem o dever de transmitir os “valores do Reino” e isso não se dá simplesmente através de palavras, mas sim, de gestos, ações e emoções. “Filho de peixe, peixinho é... Filho de Deus, amorzinho é...”.
Que nós,
catequistas, possamos ser a semente do Amor na vida de cada criança que passar
por nossas mãos e que nós entendamos o quão importante é o ministério
catequético na vida da comunidade.
REFLEXÃO:
Como vai
sua vida de catequista? Você se considera o esmero de sua comunidade?
Compartilhe conosco sua vivência e suas experiências em comunidade. O que
precisa ser diferente? Como você, catequista em formação, pode ajudar?
MENSAGEM FINAL:
Queridos, nossa missão é maravilhosa, fomos chamados a ser catequistas e Deus nos capacita para tal. Somos sim, esmero da comunidade, damos o nosso melhor e Deus sabe o quanto nos esforçamos nessa missão, muitas vezes cansativa, às vezes, nos sentindo remando contra a maré, ele sabe que pode contar conosco, ele quer contar conosco. Que nosso sim, seja de coração, de fato um sim. Certo?
ORAÇÃO FINAL:
Senhor,
te agradecemos imensamente pela oportunidade de conhecermos mais a ti, de
aprendermos mais a cada dia e podermos passar todos os ensinamentos adiante.
Obrigada por estar conosco em todos os momentos, em todas as dificuldades e nos
fortalecer, não nos deixar desanimar. Dai-nos força para permanecermos firmes e
atentos a seu plano em nossa vida. Mãezinha, interceda por nós e por nossos
catequizandos ajudando-nos a estar a cada dia mais próximos de seu filho.
Rezemos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria para finalizar nosso encontro de hoje,
agradecendo a Deus por esta formação.
Esperamos
a sua partilha. Deus abençoe!!!
Oficina de Trabalho em
Equipe
Formação Básica Módulo
II – 1ª Turma
Equipe de Formação: Nilva Mazzer, Paula Arcie, Luciana Pereira S. Montanari,
Maria Izabel da Silva, Juliana Belozzo, Alessandra V. Forekevicz, Lucia Marta
de Lira, Vinicius Oliveira.
Apoio: Claudia Pinheiro, Samanta
Rodrigues da Silva, Katia Teodoro, Luciana Silva M. Nunes, Valderes Moraes,
Givanilda Coelho, Cícera Pereira, Cleuza Lucas.
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